Vítimas do ódio: a história dos maiores serial killers de lgbts no brasil

: out | 2025

O mistério que se esconde à vista

O Brasil carrega um paradoxo sombrio e ensurdecedor. De um lado, o país é celebrado globalmente como palco da maior Parada do Orgulho LGBT do mundo, um farol de visibilidade e festa. De outro, de maneira macabra e consistente, mantém o título de país onde mais se mata pessoas LGBTQIA+ no planeta. Essa dualidade terrível não é um acidente estatístico, mas o núcleo de um mistério mais profundo: como a violência em série contra essa população pôde florescer, e por que a identificação e a captura desses predadores demoraram tanto a ocorrer?

A tese que emerge da análise criminológica e histórica é perturbadora: a homofobia estrutural serviu, por décadas, como um escudo de impunidade para assassinos em série. Esse escudo não apenas motivou os agressores, mas, crucialmente, criou um ambiente de negligência e desvalorização no sistema de segurança pública e judicial. Quando a sociedade e suas instituições minimizam o valor de uma vida perdida, o serial killer ganha tempo para operar, transformando vidas em meros incidentes isolados, e não em uma série de crimes interligados.

Historicamente, a catalogação desses crimes foi obscurecida. Por muito tempo, o estigma social da homossexualidade manteve muitas vítimas potenciais e sobreviventes no silêncio, paralisados pelo medo de ter sua orientação sexual exposta publicamente, o chamado outing, caso procurassem a polícia. Esse silêncio forçado, combinado com o descaso policial que frequentemente classificava esses crimes como simples latrocínios (roubos seguidos de morte) ou “brigas passionais” sem motivação clara, assegurou que padrões óbvios de assassinato em série fossem ignorados. O verdadeiro mistério, portanto, não está apenas na identidade dos assassinos, mas na crônica falha da sociedade em reconhecer e proteger essas vítimas. O foco da investigação, portanto, se volta para a criminologia do descaso, um campo onde a vítima, por sua identidade, é invisível para a Justiça.

O palco da tragédia: contexto de violência e inação institucional

A violência contra a comunidade LGBTQIA+ no Brasil não é apenas interindividual; ela é sistêmica. Os números recentes demonstram a urgência e a gravidade da situação. Em 2023, o país registrou 230 mortes violentas de pessoas LGBTI+. Olhando para a trajetória da violência, o aumento é alarmante: entre 2021 e 2022, o número de mortes violentas subiu 33,3%. Em centros urbanos como São Paulo, a capital do país com maior concentração de pessoas da comunidade, a violência cresceu de forma vertiginosa, atingindo um aumento de 970% em um período de apenas oito anos.

A concentração geográfica da carnificina

As estatísticas mostram que essa violência está concentrada nas regiões mais populosas. O Nordeste e o Sudeste, juntos, somaram 116 e 103 mortes violentas, respectivamente, em um período de monitoramento. Os estados de São Paulo (42 mortes), Bahia (30), Minas Gerais (27) e Rio de Janeiro (26) lideraram o ranking nacional. Essa distribuição geográfica sugere que a violência é endêmica e não se restringe a bolsões isolados, mas floresce onde há maior visibilidade e, consequentemente, maior reação homofóbica.

O vácuo legal e a reclassificação criminológica

Durante décadas, a ausência de uma legislação federal específica que criminalizasse a homofobia de forma clara criou um vácuo legal que contribuiu para a sensação de impunidade. Essa inércia legislativa, que se arrastou por anos , permitiu que crimes de ódio fossem frequentemente desqualificados. O ponto de virada institucional ocorreu em 2019, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) interveio de forma decisiva. O tribunal equiparou a LGBTfobia ao crime de racismo, preenchendo a lacuna deixada pelo Congresso Nacional. Essa decisão é de importância capital, pois, a partir dela, os crimes cometidos contra homossexuais e outras pessoas LGBTQIA+ poderiam ser investigados e punidos com o reconhecimento explícito do motivo de ódio como agravante. A implicação da criminologia crítica é que a LGBTfobia se manifesta em dimensões interindividual, institucional, estrutural e simbólica. Os serial killers, ao selecionarem vítimas dentro da comunidade, não estão apenas manifestando ódio individual; eles estão se beneficiando da dimensão estrutural, operando sob a presunção de que o sistema de justiça não responderá com vigor. Consequentemente, a verdadeira contagem de vítimas de assassinos em série motivados por ódio é, provavelmente, um mistério estatístico. Muitos casos de serial killers que atuaram antes de 2019 podem ter sido erroneamente classificados como roubos ou homicídios passionais, obscurecendo a real dimensão da tragédia serial.

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A gênese sombria: Fortunato Botton Neto e a época de “Pilo” (1986–1989)

Para entender a impunidade histórica, é necessário recuar no tempo até os anos 1980, quando Fortunato Botton Neto, conhecido como “Pilo”, aterrorizou São Paulo. Nascido em 1963, Pilo era um garoto de programa que frequentava a região da Avenida Paulista, perto do Museu de Arte de São Paulo (MASP). O período (1986–1989) coincidia com o auge do pânico em torno da AIDS, um momento de profundo estigma e medo que envolvia a comunidade gay.

O modus operandi no nicho do sigilo

O perfil das vítimas de Pilo era bem definido: homens gays mais velhos, geralmente ricos, com idades entre 30 e 50 anos, que buscavam encontros discretos. Os assassinatos invariavelmente ocorriam nos apartamentos das vítimas. Pilo, que usava crack e tinha dificuldades financeiras, inicialmente procurava roubar seus clientes.

No entanto, a motivação era híbrida e complexa. Fortunato confessou ter assassinado sete homens. Ele alegava que a maioria dos crimes era catalisada pelo pagamento insuficiente ou por comentários depreciativos por parte das vítimas. Por exemplo, ele teria matado um psiquiatra após este reclamar que Pilo fumava demais. O método era de extrema brutalidade, utilizando repetidas facadas, muitas vezes desferidas mesmo após a morte da vítima. Essa violência excessiva sugere que, embora o roubo fosse o gatilho, a descarga da fúria era impulsionada por um ódio profundo e ressentimento, manifestando-se contra aqueles que, segundo sua percepção, o desvalorizavam. Um psiquiatra que o examinou, Guido Palomba, concluiu que Pilo era um sádico sexual com um temperamento violento.

O escudo do silêncio e a pena ínfima

O aspecto mais revelador do caso Pilo é como ele conseguiu operar por três anos sem ser detectado. A série de assassinatos contra homossexuais só foi minimamente reconhecida após sua prisão por extorsão, e não por uma investigação eficiente de homicídio. O fator decisivo para a impunidade foi o sigilo que envolvia as vítimas. Muitos homens gays ricos, por medo de ter sua sexualidade exposta à família ou no trabalho, não denunciavam roubos ou agressões menores. O armário funcionou, inadvertidamente, como uma proteção para o assassino, impedindo que a polícia ligasse os crimes e percebesse o padrão.

Quando Fortunato Botton Neto foi finalmente levado à justiça, o desfecho refletiu a desvalorização judicial da época. Embora ele tenha confessado sete assassinatos e a polícia suspeitasse de até 13, ele foi condenado por apenas três homicídios e sentenciado a uma pena irrisória de 8 anos de prisão. A brandura da pena daquela época para crimes tão bárbaros é um testemunho da baixa prioridade e do desinteresse do sistema judicial em punir severamente a violência contra a comunidade gay. Fortunato Botton Neto faleceu na prisão em 1997, aos 33 anos, devido à broncopneumonia resultante da AIDS.

A sombra fardada: o terror do maníaco do arco-íris (2007–2008)

Duas décadas após os crimes de Pilo, a cena de caça mudou, mas a vulnerabilidade das vítimas permaneceu. Entre julho de 2007 e agosto de 2008, a Grande São Paulo foi palco de uma nova e mais sombria onda de assassinatos, concentrada no Parque dos Paturis, em Carapicuíba, e expandindo-se para Osasco. O assassino foi apelidado pela imprensa de Maníaco do Arco-Íris, uma referência irônica e trágica à comunidade LGBT que frequentava a área.

O modus operandi da execução

As vítimas do Maníaco do Arco-Íris tinham um perfil distinto do de Pilo: eram homens e travestis, trabalhadores da periferia, incluindo funcionários públicos e caminhoneiros, que utilizavam o Parque dos Paturis como ponto de encontro.

O modus operandi dos crimes sugeria uma frieza e precisão quase militares. Pelo menos 13 vítimas foram mortas na região do parque. A grande maioria (12 delas) foi morta com tiros fatais na cabeça, à queima-roupa, indicando uma execução sumária. Os corpos eram frequentemente encontrados de bruços, semidespidos, com as calças abaixadas ou enroladas nos joelhos. Embora inicialmente isso pudesse sugerir relação sexual, a polícia investigou a possibilidade de ser um ritual de humilhação pós-morte, reforçando a tese do crime de ódio com motivação ideológica. O delegado responsável pelas investigações na época, Paulo Fernando Fortunato, chegou a afirmar que o assassino agia por ódio, acreditando estar realizando um “trabalho de faxina” social.

O mistério da cumplicidade institucional

O caso se aprofundou no mistério quando o principal suspeito veio à tona: Jairo Francisco Franco, um sargento aposentado da Polícia Militar. A polícia estadual investigou ativamente a hipótese de o serial killer ser um oficial da corporação. Franco já estava sob investigação por suspeita de participação no Massacre do Carandiru e de pertencer a um grupo de extermínio conhecido como “Eu Sou a Morte”. O perfil do suspeito, com histórico de violência institucional e possível motivação ideológica, colocou o caso sob o holofote de uma possível cumplicidade estatal.

O que impediu a resolução definitiva do caso Arco-Íris foi um conjunto de falhas investigativas gritantes. Apesar de terem sido encontradas evidências biológicas, como esperma nos corpos das vítimas, nenhum teste de DNA foi realizado. Da mesma forma, os estudos de balística, que seriam cruciais para provar que a mesma arma foi usada nos 13 assassinatos, foram negligenciados. Essa ausência de procedimentos forenses básicos, num caso de tamanha repercussão, levanta a suspeita de que a inação poderia ter sido uma obstrução velada, visando proteger um membro de forças de segurança pública.

O Maníaco do Arco-Íris se tornou o símbolo do mistério impulsionado pela impunidade institucional. Franco chegou a ter a prisão decretada em dezembro de 2008 , mas após um período de prisão temporária, ele foi solto, e o caso, que chocou a comunidade, permaneceu em um limbo judicial. O fracasso forense, unido à suspeita sobre o passado do principal investigado, mantém esse caso como um dos maiores exemplos de como a desvalorização das vítimas garante a invisibilidade do predador.

O caçador digital: José Tiago Soroka e a facilidade dos aplicativos (2018–2021)

A mais recente e midiática manifestação da violência serial contra homossexuais no Brasil ocorreu no contexto da era digital. O caso de José Tiago Correia Soroka, que atuou em Curitiba (PR) e Santa Catarina (SC), ilustra a migração do modus operandi do serial killer do “ponto de encontro” físico (como o Parque dos Paturis) para as plataformas virtuais.

A nova vulnerabilidade do encontro digital

Soroka explorou a confiança inerente aos aplicativos de relacionamento (como Grindr e Tinder) para se aproximar de suas vítimas. Seu padrão era específico: ele mirava em homens homossexuais que moravam sozinhos. O criminoso simulava interesse em estabelecer uma relação afetiva e, após marcar um encontro nas casas das vítimas, cometia os crimes. O período de ação de Soroka (2018-2021) abrangeu crimes contra pelo menos quatro vítimas, resultando em três assassinatos/latrocínios confirmados. As vítimas identificadas incluem Robson Paim, professor de SC, David Levisio, enfermeiro no PR, e Marcos da Fonseca, estudante de medicina.

O método preferido de Soroka era a asfixia ou estrangulamento. As investigações indicaram que o principal objetivo era o roubo, buscando obter dinheiro para se manter por cerca de uma semana, e ele reincidia quando os recursos acabavam, tendo confessado o desejo de matar “pelo menos uma pessoa por semana”.

O debate crucial: latrocínio pela “Facilidade”

O caso Soroka reacendeu o debate sobre a motivação. O próprio assassino alegou em depoimento que escolhia gays por serem “alvos fáceis”. Essa alegação levanta uma questão central: se o objetivo final é financeiro (latrocínio), o crime é “apenas” roubo, ou a escolha da vítima, baseada na percepção de vulnerabilidade e baixo risco, configura um crime de ódio instrumental?

Tanto a polícia quanto o Ministério Público do Paraná (MPPR) rejeitaram a tese do mero latrocínio. Eles argumentaram que a repulsa de Soroka contra gays, conforme indicado em seu depoimento, e a escolha sistemática e exclusiva de vítimas homossexuais demonstraram que o preconceito era um fator instrumental. A percepção de “alvo fácil” é, na verdade, um produto direto da homofobia estrutural histórica (a mesma que deu impunidade a Pilo e ao Arco-Íris). Soroka agiu sob a presunção de que o sistema de justiça daria pouca atenção a essas mortes, garantindo-lhe baixo risco operacional.

A rara justiça na era pós-STF

O desfecho do caso Soroka contrasta marcadamente com o de Pilo e do Maníaco do Arco-Íris, demonstrando o impacto da mudança legal e da pressão midiática (o caso foi tema do programa Linha Direta).

José Tiago Correia Soroka foi condenado em primeira instância a uma pesada pena de 104 anos, 6 meses e 4 dias de reclusão. A importância histórica dessa condenação reside no fato de o julgamento ter reconhecido explicitamente os crimes de roubo, latrocínio e, crucialmente, homofobia. A condenação célere e severa, com o reconhecimento legal do agravo do ódio, sinaliza uma resposta mais rígida do sistema de justiça, impulsionada pela criminalização da LGBTfobia pelo STF e pela maior visibilidade social dos casos.

Anatomia de um crime de ódio: roubo, prazer ou ideologia?

A história dos serial killers de homossexuais no Brasil revela que o dolo (motivação criminosa) raramente é singular. Nesses casos, o ódio não é apenas a fúria irracional; ele é, muitas vezes, instrumental.

No caso de Pilo, o sadismo sexual e o ressentimento pessoal (motivados por drogas e traumas) foram direcionados contra clientes ricos que ele sentia desprezá-lo. No caso do Maníaco do Arco-Íris, a motivação parece ter sido puramente ideológica, de “faxina social”, possivelmente ligada a grupos de extermínio. Já no caso Soroka, o ganho financeiro era o fim imediato, mas a escolha exclusiva do grupo (a homofobia) era o meio que garantia o “baixo risco” da operação.

A criminologia crítica argumenta que, se a escolha da vítima é determinada pela percepção de vulnerabilidade social—o que é a própria definição de homofobia estrutural —o preconceito é um fator agravante. O assassino se aproveita da inércia do Estado para caçar. A constante em todos os três casos, apesar das diferentes épocas e modi operandi (presencial, execução, digital), é a percepção do predador de que esses crimes seriam ignorados ou mal investigados, o que se confirmou por décadas de negligência.

O legado mais duradouro e perturbador é o mistério da impunidade. Enquanto Soroka foi condenado exemplarmente, a falta de fechamento no caso do Maníaco do Arco-Íris, onde o fracasso forense se confunde com a suspeita de cumplicidade institucional, permanece uma ferida aberta. A memória destas vítimas e a busca por evidências científicas e históricas tornam-se, assim, um ato de resistência contra o esquecimento.

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O painel da tragédia nacional

Os três casos emblemáticos de serial killers que tiveram como alvo principal a população homossexual no Brasil demonstram a evolução da violência e a complexidade da resposta judicial ao longo das últimas décadas.

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A história continua a ser escrita com sangue

A investigação sobre os serial killers de homossexuais no Brasil revela um padrão de adaptação macabra. O predador evoluiu: da caça oportunista na rua sob o manto do sigilo nos anos 80 (Pilo), passando pela execução ideológica e possivelmente institucionalmente acobertada no final dos anos 2000 (Maníaco do Arco-Íris), até a exploração da confiança digital na última década (Soroka). Em todas as eras, no entanto, o fator que garantiu o prolongamento de suas ações foi a desproteção estrutural das vítimas.

O mistério não reside na mente do assassino, mas no coração de um sistema que falhou repetidamente em proteger as minorias. A percepção de que esses crimes eram de baixo risco, manifestada na confissão de Soroka de que escolhia alvos fáceis , é a prova de que a violência estrutural forneceu a licença para matar. A condenação pesada de Soroka, impulsionada pelo novo enquadramento legal, é um avanço, mas não apaga as décadas de impunidade que permitiram o surgimento de assassinos como Pilo ou a não resolução definitiva de casos como o do Maníaco do Arco-Íris.

A história dos serial killers de homossexuais no Brasil é a história da negligência institucional. O verdadeiro final feliz não será apenas a captura e condenação de um indivíduo, mas o desvendamento do mistério da inação. A memória das vítimas exige que a vigilância seja mantida e que o preconceito, que historicamente funcionou como um escudo para os predadores, seja finalmente desmantelado.

Fontes:

Jornais e Portais de Notícias

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Disponível em: https://www.campograndenews.com.br/brasil/cidades/assassino-diz-que-gays-eram-alvos-faceis-mas-policia-ve-odio-em-crimes

Campo Grande News. (s.d.). “Não foi homofobia”: assassino de gays dizia ser “bi” para atrair vítimas.

Disponível em: https://www.campograndenews.com.br/brasil/cidades/nao-foi-homofobia-assassino-de-gays-dizia-ser-bi-para-atrair-vitimas

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Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/veja-quem-sao-os-maiores-serial-killers-do-brasil

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Folha de S.Paulo. (2024, julho). Assassinatos de pessoas LGBTQIA+ aumentaram 42% no Brasil em 2023.

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Órgãos Públicos e Entidades Oficiais

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Artigos, Organizações e Estudos

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Vídeos e Multimídia

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YouTube. (s.d.). Caso Serial Killer Soroka Ou Coringa – Especial Investigação Criminal

Disponível em: https://youtu.be/OHAA2IJvnV4

YouTube. (s.d.). Coringa Brasileiro, O Serial Killer Dos Gays Que Atavaca Pelo App De Namoro – Soroka

Disponível em: https://youtu.be/VZimHD76rRY

YouTube. (s.d.). José Thiago Correia Soroca condenado a 104 anos.

Disponível em: https://youtu.be/cO6iJxIa-xQ

YouTube. (s.d.). José Thiago Soroca: Investigação sobre terça-feira.

Disponível em: https://youtu.be/xRXEHAVScBk

YouTube. (s.d.). Maníaco do Arco-íris – Podcast Café com crime

Disponível em: https://youtu.be/rNCU6RKUABc

YouTube. (s.d.). Maníaco Do Trianon | Ep 07 – Temp 02 | Perícia Lab (Completo)

Disponível em: https://youtu.be/aTkQWswLdVM

YouTube. (s.d.). Maníaco Do Trianon – O Dahmer Brasileiro Que Matou 13 Gays – Crime S/A

Disponível em: https://youtu.be/Nbnbs2nqYc0


Sites e Bases Diversas

Onde Fui Roubado. (s.d.). Preso homem acusado de latrocínio a homossexuais.

Disponível em: https://www.ondefuiroubado.com.br/preso-homem-acusado-latrocinio-homossexuais/